Conclusão

Ao efetuarmos o teste do Qui-quadrado, encontramos uma correlação entre as variáveis estudadas. Em outras palavras, a prevalência de diabetes mellitus nas capitais do Sudeste brasileiro está correlacionada com o ano. Observando novamente a tabela, podemos perceber a pouca flutuação dos valores o que denota um comportamento possível de ser descrito. Com o passar do tempo, a população envelhece e entra na "zona de risco" do desenvolvimento da diabetes. 
Temos uma prevalência média girando em torno de 9% da população, o que é um número considerável em um país com quase 200 milhões de pessoas. Poderíamos expandir esta análise para o sexo e a faixa etária dos portadores de diabetes, mas os dados estão incompletos e isso geraria um resultado errôneo. Mesmo assim, é importante ressaltar que podemos e devemos observar qualquer possível correlação entre os dados apresentados. Pelo comportamento da tabela de 2006 a 2008, espera-se que em 2009 o número de diabéticos tenha permanecido aproximadamente o mesmo ou tenha crescido discretamente e continue crescendo ao longo de 2010. Temos que considerar também o envelhecimento da população, o que automaticamente aumenta o risco de se desenvolver diabetes.
Podemos concluir que a estatística é uma ferramenta útil para estudarmos e compreendermos conjuntos de dados sobre qualquer tipo de fenômenos e essas observações nos permitem fazer estimativas do comportamento destes fenômenos no futuro. Na prática, a estatística pode ser utilizada como uma ferramenta social, apontando possíveis surtos de doenças, alertando os devidos responsáveis para que tomem medidas de interesse da população como campanhas de prevenção e, principalmente, conscientização, pois trata-se de uma doença sem cura.